‘Nosso som é para dançar e usar imaginação’, define Glass Animals, atração do Lollapalooza
(Foto: divulgação)
“
Queremos ver a capoeira de perto, ouvir uma boa música brasileira, tomar uns drinks, e pegar sol e praia. Só coisas maravilhosas (risos)“, diz
Edmund Irwin-Singer, integrante do
Glass Animals, sobre a vinda do grupo inglês ao nosso país pela primeira vez. A banda de Oxford é uma das atrações internacionais do
Lollapalooza Brasil, que rola dias 25 e 26 de março no
Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
“Bom, nós já tocamos na Austrália, que é bem quente. Então, acho que estamos preparados para enfrentar o calor brasileiro. Já estou até separando as minhas roupas de verão”, diz empolgado o tecladista, que é de poucas palavras mas bastante brincalhão. “Quem sabe não voltamos para Inglaterra inspirados pela nossa experiência no Brasil e inserimos um pouco de samba no nosso próximo álbum”.
Para quem ainda não está habituado com o som do Glass Animals, Edmund define:”Essa questão de definir o próprio trabalho é complicada. O que posso dizer é que a nossa música é para ouvir ao sol e sair dançando por aí. Então, imagino que tenha tudo a ver com o Brasil. Fazemos um tipo de música para usar a imaginação. Para viajar“.
Sobre o show que farão no Lollapalooza, o músico brinca: “Queríamos fazer um set só tocando Duran Duran, mas como o Duran Duran também estará no festival, talvez não seja uma boa ideia (risos)”, e complementa sobre o fato do festival ser uma casa que abriga tantos estilos diferentes: “Eu amo dançar. Amo dance music e amo os sets que os DJs fazem, então vou aproveitar muito. Minha dica para as pessoas curtirem é que abram a mente e assistam aos shows de outros artistas“.
Com apenas cinco anos de vida, o Glass Animals já tem dois álbuns lançados e vem ao Lolla apresentar canções de seu mais recente trabalho, How to Be A Human Being, de 2016. Para finalizar o papo, Edmund faz um desabafo: “Posso falar uma coisa? Eu gostaria de conhecer Manaus, porque a minha namorada me falou que lá é incrível, mas acho que não teremos tempo de ir pra lá dessa vez. Quem sabe numa próxima”
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