9 de março de 2017

Cage The Elephant volta ao Lollapalooza: ‘Temos uma conexão com o público brasileiro’

Itaici Brunetti
Atualizado em 2/03/2017

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Uma música que não poderá faltar no nosso show no Lollapalooza é ‘Come A Little Closed’, porque ela foi inspirada por uma de nossas passagens pelo Brasil“, revela o guitarrista Brad Shultz, do Cage The Elephant. O grupo norte-americano vem tocar pela terceira vez no mega festival brasuca, que rola dias 25 e 26 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e contou melhor ao Virgula sobre essa paixão que têm pelo nosso país.
A energia do público brasileiro é muito parecida com a que temos no palco. Acho que é por isso que os brasileiros gostam tanto da gente, e vice-versa. Rola uma conexão com o Brasil, sabe?“, diz o guitarrista, e continua: “Desde a primeira vez que tocamos aí, tivemos esse sentimento. Ambos nos entregamos no que fazemos, seja nós em cima do palco ou o público nos assistindo. Temos a mesma paixão“.
Sendo a terceira vez em que o Cage se apresenta no Lollapalooza Brasil (a banda tocou nas edições de 2012 e 2014), uma das expectativas é de como vão fazer para não repetir as mesmas apresentações anteriores? “Bem, hoje não somos as mesmas pessoas de 4 ou 5 anos atrás, então nossos shows sempre soam como se fossem novas apresentações. Mas continuamos a tocar intensamente, e sempre que tocamos no Brasil acaba acontecendo uma explosão no palco, como uma entrega muito grande de energia. O público brasileiro nos inspira“, explica Brad.
O músico também adianta que dessa vez pretende curtir um pouco mais o nosso país e principalmente a cultura: “Sempre que vamos ao Brasil a nossa estadia é supersônica. Espero que dessa vez possamos curtir umas festas e conversar com mais pessoas. Também quero conhecer mais sobre o rock psicodélico feito no Brasil nos anos sessenta e setenta. Eu andei ouvindo e é muito inspirador, o som da guitarra é algo que eu nunca tinha escutado antes“.
Sobre o Lollapalooza, que é um evento que une várias tribos e tem dado cada vez mais espaço para DJs, Brad diz que é um andamento natural das coisas: “Hoje em dia os festivais são interessantes porque procuram celebrar todo o tipo de música e estilo. Todo público é contemplado. Ter DJs e rappers junto de bandas de rock é uma coisa que está acontecendo naturalmente há um tempo. Eu me sinto bem, porque as bandas de guitarras ainda estão lá e têm o seu espaço garantido. Particularmente eu apenas vou, subo no palco e faço o que amo, e as pessoas que gostam de nós vão nos ver”.
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