31 de maio de 2017

‘Gosto de coisas populares’, diz DJ superstar Steve Aoki, atração da After X

Itaici Brunetti
Atualizado em 19/05/2017

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(Foto: divulgação)

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Steve Aoki está de volta ao Brasil. Desta vez o DJ superstar que já estremeceu palcos do TomorrowlandEDCLollapalooza, e foi eleito em 2015 como o melhor da América pela DJ Times, será atração principal do festival After X, que rola nesta sexta, 19, no Estádio do Canindé, em São Paulo, e terá duração de 14 horas de festa.
Aoki, que também é conhecido por suas incríveis parcerias com Linkin Park, Will.I.AmFall Out Boy, e recentemente pelo hit Just Hold On, com o ex-One Direction Louis Tomlinson, trocou uma ideia com o Virgula nesse dia chuvoso e cinzento na capital paulista, direto do hotel em que está hospedado. O papo foi rápido, mas serviu para nos dar um pouco de sua visão sobre a evolução da música eletrônica, falar da popularização da EDM e responder sobre o polêmico e grande mistério que o acompanha em sua carreira: por que joga bolo nas pessoas em seus shows?
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(Foto: divulgação)
Qual música mudou a sua vida? 
Steve Aoki: Oh! Foi New direction, do Gorilla Biscuits. Essa banda representa a subcultura que me introduziu na cena de straight edge e hardcore nos EUA. Por causa dela eu comecei a tocar em banda e gravar músicas, e me deu encorajamento para me tornar produtor e DJ.
O que você vai fazer no seu aniversário de 40 anos?
Olha, eu nunca pensei sobre isso. É tão estranho imaginar que estarei fazendo 40 anos em breve [Aoki faz aniversário em novembro]. O que importa é que ainda estou na casa dos 30 e curtindo bastante (risos). Só espero que eu esteja em alguma festa, seja tocando ou curtindo. Mas não fiz nenhum plano ainda.
O que acha da EDM? 
Muita gente acha que a EDM (Electronic Dance Music) é negativa para a música eletrônica, mas eu acho justamente o contrário. Eu amo música popular, gosto de coisas populares e a EDM tem trazido muitas pessoas para a música eletrônica. Se você tem mais público, você tem mais artistas, mais produtores, mais shows, mais opções, e isso não tem como ser ruim. A música eletrônica não vive de um único estilo particular, ela tem várias subculturas e a EDM leva às pessoas a conhecerem essas subculturas. Nos meus shows eu vejo pessoas de todos os estilos. Não importa de que gênero você goste, ou qual religião você seja, se estiver com a mente aberta para curtir uma boa festa, está convidado.
Qual é a próxima moda da música eletrônica? 
Eu já vi tantas mudanças na música eletrônica, e eu gosto de mudanças. O gênero já evoluiu tanto nas mãos de produtores, e me sinto sortudo por fazer parte e ver essa evolução, que realmente não dá para imaginar para onde vamos. Eu acho empolgante não saber para onde vamos e essa é graça da música eletrônica. O que sei é que cada vez mais estilos musicais estão sendo misturados e amo isso.
Por que joga bolo nas pessoas em seus shows? 
No começo, em 2011, era por causa do vídeo Turn Up The Volume, do DJ Autoerotique, que assisti e tive a ideia. Então, toda vez que eu tocava essa música, eu jogava o bolo na plateia para fazer algo diferente. E hoje virou uma marca registrada em meus shows. Me lembro que no começo as pessoas achavam esquisito, e hoje não, elas pedem para levar o bolo na cara (risos). É como se a pessoa se sentisse especial, a escolhida. E é isso mesmo.
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(Foto: reprodução/Facebook)

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