17 de outubro de 2011

220 volts

Revista Monet 103 - Outubro 2011

Por Itaici Brunetti Perez

Revelação do teatro de comédia, o ator Paulo Gustavo conseguiu se destacar no cinema e na TV, e agora comemora um programa todo seu.

Ano que vem marcará o início das filmagens de Minha Mãe é uma Peça, longa adaptado do monólogo de sucesso que tem como foco principal Dona Hermínia, uma solitária mãe aposentada à procura do que fazer. Mas enquanto as gravações sob o comando de José Alvarenga não começam, a personagem criada e interpretada pelo ator carioca Paulo Gustavo aproveita para dar as caras (e muitos “pitacos”) no novo programa humorístico 220 Volts, estrelado inteiramente pelo próprio Gustavo.
Mais conhecido como Renée, o cabeleireiro tagarela do filme e seriado Divã, e também por ter feito participações em Minha Nada Mole Vida, A Diarista, Faça sua História e Sítio do Pica-Pau Amarelo, o ator de 32 anos revelou que a ideia do programa surgiu de sua própria vontade em levar para a televisão o que já fazia no teatro há tanto tempo: interpretações de vários personagens dentro do formato stand-up. “Eu sempre digo que stand-up tem três regras básicas: não pode ter cenário, não pode ter figurino e não pode ter personagem. Mas como a peça é minha, o problema é meu, e ninguém tem nada a ver com isso, eu faço o que eu quiser e me transformo em todos os personagens que costumo fazer, e a plateia sempre aprova. Então são essas minhas criações que fazem parte do programa”, conta empolgado, em clima de contagem regressiva para a estreia.
“Em cada episódio tratamos de um tema diferente. Falamos sobre medos, alimentação, namoro, fama, consumo, relacionamento e por aí vai. E entre os esquetes vamos até as ruas, boates, clubes e cinemas para bater um papo com as pessoas”, conta o humorista.
A Senhora dos Absurdos, outro personagem do ator que “bombou” na web, também aparece no programa para opinar e fazer o que sabe de melhor: falar mal da vida alheia. “Nossa, são tantos personagens. Também faço um cara sem noção, um playboy, uma periquita, são muitos”, comenta o ator, que confessa que trabalhar em vários personagens com características e nuances diferentes é muito mais trabalhoso do que ter um personagem único dentro de si mesmo. Ele sabe que o que importa é que todos façam rir.

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