17 de agosto de 2011

Muito prazer: Maria Manoella

Revista Monet 82 - Janeiro 2010

por Itaici Brunetti Perez


A atriz forjada no teatro se destaca no filme Nossa Vida Não Cabe Num Opala

A MORENA, ALTA E SENSUAL MARIA MANOELLA Abreu Teixeira já equilibrou pratos e ganhou muitas gorjetas antes de se firmar como atriz. A carioca se mudou para São Paulo ainda criança e chegou a defender a vida como garçonete num dos mais badalados restaurantes da cinzenta cidade – o Ritz. É também na Pauliceia que se passa Nossa Vida Não Cabe Num Opala, estreia do Canal Brasil, onde ela tem um papel de destaque. Baseado na peça teatral Nossa Vida Não Cabe Num Chevrolet, de Mário Bortolotto, que, como afirma a atriz, une trabalho e amizade. “Ele dirigiu e adaptou o Natimorto, que é projeto meu, e atualmente estou fazendo Brutal, uma peça de texto e direção dele”, conta, a respeito do autor, que tragicamente foi baleado em dezembro, num assalto na Praça Roosevelt (centro de São Paulo).
No longa, Maria incorpora Magali, uma pianista de churrascaria que vive em volta de seus irmãos, ladrões de carros. Para ela, a personagem do Opala não tem nada em comum com a do Chevrolet. “A Magali do filme é deprimida, frustrada e introvertida. A da peça é saidinha, namoradora e garota de programa.”
A atriz – que reviveu a jovem Odete Lara no longa-metragem de Ana Maria Magalhães – filmou recentemente a comédia A Mulher Invisível, com Selton Mello e Luana Piovani. “O ator tem que ter qualidade de camaleão. Tudo é valoroso, tanto atuar em uma peça de Shakespeare quanto fazer uma peça sem grana nenhuma nos Parlapatões à meia-noite.” E deixa claro: “Sou atriz de teatro. O palco não vai sair da minha vida nunca. O cinema às vezes sai, então me deixa com aquele gostinho de quero mais, sabe?” Aham, a gente sabe e torce para que Maria Manoella continue dando o ar da graça nas telonas e nas telinhas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário